Cidadãos e cidadãs de São Paulo experimentam hoje uma sensação de insegurança na cidade. Vivem sob domínio do medo. Embora os indicadores de criminalidade mantenham-se em níveis historicamente baixos, o total de mortes violentas – que incluem homicídios e latrocínios, entre outros – continua muito elevado: foram mais de 800 vítimas em 2023, atingindo principalmente homens jovens e negros. É inaceitável. O crime organizado tem se infiltrado em cada vez mais em atividades econômicas e nos interstícios da sociedade, sem, porém, merecer devidos e punição por parte do poder público. Em contrapartida, as forças policiais atuam descoordenadas e a repressão aos bandidos mostra-se ineficaz e insuficiente. A rede de criminalidade é impulsionada também por delitos que, infelizmente, se tornaram comuns em nossa metrópole, como furtos e roubos de celulares, e alimentada pelo enorme volume de drogas e armas que continuam a penetrar as fronteiras e a chegar às cidades. A violência contra a mulher mantém-se como deplorável chaga, deixando parcela relevante da população amedrontada e ameaçada até dentro de casa. A insegurança no trânsito consegue ser ainda mais letal, com registros de mortes e acidentes que estão entre os mais altos da história, uma verdadeira barbárie. É hora de mudar este estado de coisas.
Embora, constitucionalmente, o papel de polícia não seja atribuição do município, zelar pela integridade dos paulistanos e pela convivência pacífica no espaço urbano é dever do prefeito. O ponto de partida para o sucesso do enfrentamento da violência em nossa cidade está na articulação de todas as forças responsáveis pela preservação da ordem pública e da segurança das pessoas e do patrimônio – seja em que nível institucional ou administrativo estiverem. Vou devolver ao povo de São Paulo a paz e a tranquilidade para que volte a viver em segurança. Vou atacar a criminalidade com a coragem e a autoridade que ela merece. São Paulo vai ter alguém para cuidar das pessoas: o prefeito. Ninguém nessa disputa eleitoral tem mais condições e experiência para enfrentar a bandidagem do que eu. Menos bandidos na rua, mais espaço livre para o cidadão ter sua cidade de volta.
Vou fortalecer a Guarda Civil Metropolitana (GCM), com poder de polícia, serviços de inteligência e investigação e também atuando no apoio ao policiamento da Polícia Militar e na proteção ambiental. Ampliar fortemente o efetivo atual, hoje com cerca de 7 mil homens e mulheres, equipá-lo, incluindo mais armas letais, não letais e aumento da frota, treiná-lo e melhor remunerá-lo, colocando-o à altura das demais forças policiais que combatem o crime, uma vez que o inimigo é o mesmo. O uso de câmeras corporais será estendido a todo o efetivo da GCM, garantindo e amplificando a transparência e a responsabilização. O entorno das unidades escolares da rede municipal merecerá cuidado especial: a proteção da vida de nossas crianças e jovens é missão inalienável do meu governo.
Segurança também se faz com mais inteligência, melhor informação e utilização das modernas tecnologias hoje disponíveis para o combate ao crime, a prevenção da violência e a proteção do patrimônio. Neste sentido, vou aumentar o monitoramento por câmeras com reconhecimento facial e espalhá-las por toda a cidade. E, ainda, expandir a parceria com a Polícia Militar na Operação Delegada para robustecer o enfrentamento aos criminosos. Um dos alvos será coibir com vigor as estruturas de receptação de celulares roubados e furtados, bem como o combate à pirataria, ao contrabando, à sonegação fiscal e a outras manifestações de desordem urbana.
A droga destrói famílias e irriga o crime. A política do meu governo será de tolerância zero. Vou atuar fortemente para impedir que a droga chegue às dezenas de cracolândias que políticas mal planejadas espalharam pela cidade. Vou buscar soluções para esse problema trabalhando em parceria tanto com o governo estadual, na repressão, investigação e punição, quanto com o governo federal – este com a obrigação de atuar muito mais intensamente para impedir que drogas e armas continuem a adentrar nossas fronteiras e a servir à criminalidade.
O combate à violência contra as mulheres e ao feminicídio merecerá ampliação das Patrulhas Guardiã Maria da Penha, para prevenir e garantir as medidas protetivas e integradas à rede de proteção da população feminina. A participação e o envolvimento da comunidade serão estimulados por meio dos Conseg (Conselhos Comunitários de Segurança), ajudando a garantir que as políticas e as ações de segurança atendam às reais necessidades da população. O policiamento comunitário será fortalecido para promover a confiança entre a polícia e a população, encorajando a cooperação e a denúncia de crimes. Iluminação pública adequada é crucial para o êxito das estratégias de combate ao crime e para tornar os espaços públicos mais seguros e bem cuidados. A fiscalizacão será ampliada e a exigência do cumprimento do contrato será uma realidade diária. Não existirá nenhum ponto escuro em nossa cidade, priorizando sempre os locais com piores índices de criminalidade. As mortes no trânsito serão reduzidas com investimento pesado em campanhas educativas, fiscalização e dura punição aos infratores.